Após começar 3-0 contra bons rivais e criando um “boom” no mundo do Futebol Americano universitário, Colorado sofreu uma dura derrota para Oregon!
Nessa semana o adversário é USC, que conta com o melhor QB do College, será que Dion Sanders vai conseguir nos surpreender mais uma vez ?
Com "reforços" vindo do Locomotives, será que o Mooca sobe? Créditos: Instagram Mooca Destroyers. |
Com estreia em 26 de março, a série prata da São Paulo Football League (SPFL) chega para sua segunda edição. Esse ano, sete equipes compõem a divisão. Voltam esse ano: Mooca Destroyers, Guarás Futebol Americano, Corsários, Taubaté e Caraguá Ghostship. As novidades são a Ponte Preta Gorilas e o Assis Captains. Antes dos primeiros jogos, decidi trazer esse Power Ranking me baseando no que vi no final do ano passado e as chegadas de 2023.
7 - Assis Captains
6 - Ponte Preta Gorilas
5 - Taubaté Football
4 - Caraguá Ghostship
3 - Corsários Futebol Americano
2 - Mooca Destroyers
1 - Guarás Futebol Americano
Com destaques indo para o elenco principal, o Academy segue quente em 2023? Créditos: Yan Barros. |
Com estreia em 19 de março, a série ouro da São Paulo Football League (SPFL) chega para sua terceira edição. Esse ano, oito equipes compõem a divisão. Franca Carrascos, Santo André Werewolves, Sorocaba Vipers, Tatuapé Monsters, Guarulhos Rhynos Academy, Santos Tsunami, São Paulo Storm e Cruzeiro Guardians. Antes dos primeiros jogos, decidi trazer esse Power Ranking, me baseando no que vi no final do ano passado e as chegadas de 2023.
8 - Franca Carrascos
7 - Tatuapé Monsters
6 - Santo André Werewolves
5 - Santos Tsunami
4 - Rhynos "Academy"
3 - São Paulo Storm
2 - Cruzeiro Guardians
1 - Sorocaba Vipers
Presidente e diretor da CBFA falam sobre 3º Combine Global da CFL no Brasil
Ao todo, foram 43 jogadores selecionados. Créditos: Yan Barros. |
Primeiros passos
Para entender melhor o processo inicial com a CFL e esclarecer algumas dúvidas, falei com William Zapparoli, Diretor de Futebol Americano da CBFA. Primeiro, ele mencionou que o número de inscrições foi de aproximadamente 150 jogadores de todo o Brasil.
"Nós começamos com uma análise de perfil dos jogadores, principalmente olhando para a idade deles e analisando os vídeos enviados"
Sobre a participação da CFL nesse primeiro momento, o diretor mencionou que a liga canadense aponta alguns parâmetros para selecionar os jogadores, mas que todo o processo de escolha é da CBFA.
Jogadores fora do Brasil
O "efeito" dos Combines anteriores
Segundo a presidente, a tendência é que o Combine aumente cada vez mais o número de atletas. Créditos: Chiarini Jr. |
"Os três irem para lá e o Ryan ter esse bom desempenho na liga, com certeza só fortalecem a parceria"
Parceria CFL/CBFA
Lista de Jogadores convidados
Times representados
Pós-Combine
Segundo Zapparoli, após a realização do Combine no dia 11, todos os números e vídeos dos testes são enviados para a CFL, que avalia todo o material para selecionar os nomes que irão participar da segunda etapa.
"Os atletas que forem chamados irão participar do combine no Canadá. Todos que participarem dessa próxima etapa, poderão ser selecionados no Draft", finalizou o diretor.
Datas
"Eu não sou melhor que ninguém por estar aqui hoje, eu só não desisti do que eu almejava.", Confira a entrevista exclusiva com Ryan David
Após seu primeiro ano na CFL, Ryan já carrega muitas histórias e aprendizados. Créditos: Instagram do jogador. |
Com a terceira edição do Combine da CFL sendo promovida pela Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA) chegando em Fevereiro de 2023, achei uma boa oportunidade para conversar com o Linebacker para contar sobre sua experiência na liga canadense.
Como você descreveria esse seu primeiro ano dentro da CFL ?
"O ano foi um completo aprendizado, a enciclopédia de conhecimento que aprendi nessa primeira temporada foi uma coisa que eu nunca tinha vivenciado antes, só fico grato a Deus por ter tido essa oportunidade."
Também falamos sobre sua chegada ao Calgary e a importância da Pré-temporada para ele.
"Eles me tratavam super bem, principalmente os Linebackers que me ajudavam muito, pois sabiam que eu era estrangeiro de um lugar bem diferente", comentou o brasileiro. Segundo Ryan, essa ajuda foi super importante para sua adaptação a CFL.
Ryan, antes de ser Draftado pelos Stampeders. Créditos: CFL. |
Também perguntei para Ryan quais foram as principais dificuldades nessa primeira temporada e os grandes desafios que teve em 2022. "A maior dificuldade foi a adaptação ao nível de jogo, onde todo mundo é bom, forte, grande e rápido", comentou. O LB brasileiro também falou sobre as pequenas adaptações as regras e sobre como o jogo funciona na CFL.
"Muda bastante mesmo. Só que é uma questão de tempo que você vai se adaptando e aprendendo a jogar com as mudanças"
No final de Outubro, quando sua equipe foi encarar o Saskatchewan Roughriders, Ryan foi relacionado pela primeira vez para uma partida da temporada regular. O jogador falou sobre o sentimento naquele momento. "Foi uma sensação que não consigo explicar. Nesse dia eu só tive mais vontade e força para seguir lutando e me esforçando para alcançar voos maiores. Não só olhando para a próxima temporada, mas para o resto da minha carreira", comentou o brasileiro.
O Calgary chegou até as semifinais do Oeste para o BC Lions. Após o final da temporada, Ryan David teve seu contrato renovado com o Stampeders para 2023. Para o LB, foi a prova de confiança nele mais uma vez, que espera evoluir ainda mais que na primeira temporada e tirar o máximo proveito das oportunidades que aparecerem.
"Acho que minha maior qualidade no primeiro ano foi mostrar o quanto eu estava disposto a aprender o tempo todo. Eu estava tentando evoluir, independente de qualquer circustância que aparecia"
Ryan espera que, nos próximos anos, mais brasileiros cheguem a liga. Créditos: CFL, |
"Não é um processo fácil de chegar e, quando você chega, é pior ainda. Nem sempre viver um sonho quer dizer um mar de rosas, mas também não é impossível, além de ser gratificante viver isso tudo", ele começou. Na sequência, ele falou sobre profissionalismo.
Para ele, você precisa se esforçar para ser profissional antes que alguém te pague para você ser profissional. "Tenham suas prioridades bem esclarecidas. Eu não sou melhor que ninguém por estar aqui hoje, eu só não desisti do que eu almejava. Todo mundo tem condições de chegar onde quiser, basta fazer o que precisa ser feito e torço bastante para ver outros jogadores aqui em breve", encerrou.
CBFA e o Combine
Agora com 2-0, Weilers segue dominante no grupo A. Créditos: Ze Rafael Photo |
Chegamos a nossa segunda versão do Power Ranking da série Diamante da SPFL 2022. Agora, com todas as equipes tendo disputado ao menos dois jogos, temos algumas mudanças.
12 - São Paulo Storm (0-2)
A única mudança se dá pela mudança entre partidas. Mesmo pontuando pela primeira vez no campeonato, a equipe da capital sofreu mais com sua unidade ofensiva e, mesmo com sua defesa segurando as pontas em vários momentos, não foi o suficiente para se manter nos jogos.
Assim como o Santos, a tempestade tem três jogos complicados para lutar por algo nessa temporada da SPFL, seja uma vaga nos playoffs ou para ficar na série Diamante.
11 - Santos Tsunami (0-2)
Acho que meu único motivo para não trocar Santos por Storm na última posição é a questão de ver evolução entre as partidas. Mesmo com mais tempo para ajustes e até mais material de estudo, o Tsunami não trouxe nada novo em sua segunda partida. Porém, a tempestade também sofreu (e até mais) em seu segundo jogo.
E sendo justo, a defesa conseguiu mostrar um bom trabalho e manteve o time vivo o máximo que pode. Mas o ataque, fora a primeira campanha, não conseguiu produzir de nenhuma forma o jogo todo. Para a equipe da baixada restam três jogos (Guardians, Weilers e Spartans) e fica cada vez mais complicado ver o time lutando por algo esse ano.
10 - Guarani Indians (0-3)
Já dizia George Orwell: " A história é escrita pelos vencedores". Por mais que o Indians possa (e deve) falar sobre como melhorou e lutou até a última jogada contra o São José Jets, isso não muda que o time de Campinas perdeu sua terceira partida na SPFL.
Mas mesmo sendo a única equipe com três derrotas em três jogos, eu vejo os Indians melhor que Storm e Santos. O ataque comandado por Elias mostra que tem várias armas para a unidade avançar em campo, inclusive com o jogo terrestre, que ainda pode ser mais explorado. A defesa começou mal a última partida, mas conseguiu se achar após o começo forte do Jets e não cedeu pontos no segundo tempo.
9 - Leme Lizards (1-2)
Nunca é fácil encarar o Weilers e a equipe Leme sentiu isso. Ao final do primeiro tempo, o Lizards perdiam por somente 10 pontos e tinham visto seu ataque produzir um touchdown, estando vivos na partida.
Mas a falta de um jogo terrestre para tirar um pouco a pressão das costas do QB Gabriel fez falta. Isso sem contar a dificuldade que é marcar esse sistema do Weilers, que consegue variar bem quem e quando correr com a bola. Os próximos dois jogos são as provas de fogo do Lizards (Ocelots e Spartans) e, para sonhar com uma vaga no Wildcard, vencer é obrigação.
8 - Ocelots (1-2)
Certo, foi contra o Santos e sim, não foi um jogo ideal, mas a vitória veio. Com a volta de Derão para a posição de QB, consigo pelo menos ver o que o time imagina: correr e correr pesado. O camisa 1 tem mais dois jogos para se reacostumar a posição e tentar manter esse ataque e a equipe viva na competição..
A defesa teve seu melhor jogo, forçando turnovers nos momentos cruciais e segurando o Tsunami na única campanha que o time da baixada conseguiu avançar. Assim como Leme, restam dois jogos cruciais para decidir o futuro do Ocelots, contra Guardians e Lizards.
7 - São José Jets (2-0)
Antes de tudo, um jogo muito melhor do ataque. Meu maior medo era a mudança de QB, mas talvez tenha sido o que os Jets precisavam. Álvaro conseguiu desenvolver bem o jogo que conhecemos do time de São José e distribuir muito bem os passes.
Já a unidade defensiva sofreu mais do que na estreia, mas precisamos considerar também o adversário nessa equação. A pressão ao QB foi boa, forçando sacks em momentos chaves e até mesmo quase matando a jogada final da partida. Minha única preocupação é a secundária, que ainda vai encarar três ataques que passam muito bem a bola.
6 - Corinthians Steamrollers (1-2)
Minha aposta no Dragons contra o Steam não foi à toa. A equipe do Parque São Jorge tem potencial e consegue produzir em certos momentos, mas falta consistência e regularidade.
A defesa, que já tinha sofrido contra um ataque que passava muito bem a bola, passou pelos mesmos problemas. E ainda podemos colocar na balança o jogo terrestre do Dragons, que jogou muito bem, e Klaus, que não teve dificuldade para marcar três TDs na defesa do Steam.
O próximo jogo será contra o Jets, que vem embalado pela segunda vitória seguida. Se o Corinthians almeja uma vaga no Wildcard, precisa achar um jogo melhor no dia 15 em Taubaté.
5 - Spartans Football (1-1)
A mudança aqui se dá pela segunda derrota do Steam. O Spartans tem três jogos duros para lutar por uma vaga no grupo A e precisa, pelo menos, vencer dois.
E, mesmo tendo KC no comando, o ataque precisa de mais ritmo e formas de avançar, para tornar o QB um diferencial para momentos certos e extremamente necessários, não a única alternativa do time para produzir. Do lado defensivo, manter a evolução que vimos do primeiro para o segundo jogo é a chave para manter os espartanos na briga em qualquer partida.
4- Scelta Guardians (2-0)
Sem mudanças por aqui. As três equipes na frente do Guardians só mostraram em suas últimas partidas o que eu imaginava.
Para não passar em branco, acho que o Guardians têm mais chances de se preparar para o Weilers no dia 15, em Rio Preto, agora que o time tem mais uma partida para estudo e mostrou um pouco mais dos dois lados da bola.
3 - Moura Lacerda Dragons (2-0)
Logo depois da primeira semana eu comecei o discurso de que Steamrollers x Dragons seria o jogo que ia medir o termômetro das equipes e, no final das contas, foi o que aconteceu. Com um ataque muito equilibrado e que soube tirar tudo que a defesa adversária deu, o time do Dragons venceu e convenceu.
Matheus teve uma partida muito melhor como QB e o jogo terrestre funcionou mais uma vez muito bem, com direito a média de mais de 11 jardas por carregada. Outra coisa que cumpriu o esperado foi a atuação do WR Klaus, que teve até um touchdown alinhado como RB. Da parte da defesa, mais uma partida sólida, mas precisando de atenção em algumas situações claras de passe e manter o foco até o final do jogo.
2 - Guarulhos Rhynos (2-0)
A mudança aqui se dá pela boa partida do Weilers no último dia 24. Acho que os dois ataques estão no mesmo patamar mas cada um com seu diferencial positivo. Enquanto o time do interior têm mais formas e armas para correr bem com a bola, o ataque do Rhynos parece mais entrosado e com mais armas no jogo aéreo.
No lado defensivo da bola, seguem as mesmas preocupações da última lista e acho que o time só será colocado a prova realmente contra o Dragons. E não vejam o segundo lugar como algo ruim já que, se vencer seu próximo jogo, a equipe de Guarulhos já garante sua passagem antecipada para os playoffs.
1 - Rio Preto Weilers (2-0)
Mesmo jogando melhor e pontuando mais, o time do Weilers sofreu mais uma vez com muitas faltas. Quem viu o duelo contra Leme sabe que o resultado final poderia ter sido ainda mais elástico se a equipe não tivesse cometido tantos "pequenos" erros.
Porém, são duas vitórias maiúsculas e mostrando evolução dos dois lados da bola, o que precisamos observar. Mais jogadores vão tendo oportunidade de mostrar serviços e a expectativa para o confronto contra o Guardians no dia 15 só aumentou.
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