Power Ranking Série Diamante 2022

By Matheus Ornellas - 17:44

Agora com 2-0, Weilers segue dominante no grupo A. Créditos: Ze Rafael Photo

Chegamos a nossa segunda versão do Power Ranking da série Diamante da SPFL 2022. Agora, com todas as equipes tendo disputado ao menos dois jogos, temos algumas mudanças.

12 - São Paulo Storm (0-2)

A única mudança se dá pela mudança entre partidas. Mesmo pontuando pela primeira vez no campeonato, a equipe da capital sofreu mais com sua unidade ofensiva e, mesmo com sua defesa segurando as pontas em vários momentos, não foi o suficiente para se manter nos jogos.

Assim como o Santos, a tempestade tem três jogos complicados para lutar por algo nessa temporada da SPFL, seja uma vaga nos playoffs ou para ficar na série Diamante.

11 - Santos Tsunami (0-2)

Acho que meu único motivo para não trocar Santos por Storm na última posição é a questão de ver evolução entre as partidas. Mesmo com mais tempo para ajustes e até mais material de estudo, o Tsunami não trouxe nada novo em sua segunda partida. Porém, a tempestade também sofreu (e até mais) em seu segundo jogo.

E sendo justo, a defesa conseguiu mostrar um bom trabalho e manteve o time vivo o máximo que pode. Mas o ataque, fora a primeira campanha, não conseguiu produzir de nenhuma forma o jogo todo. Para a equipe da baixada restam três jogos (Guardians, Weilers e Spartans) e fica cada vez mais complicado ver o time lutando por algo esse ano.

10 - Guarani Indians (0-3)

Já dizia George Orwell: " A história é escrita pelos vencedores". Por mais que o Indians possa (e deve) falar sobre como melhorou e lutou até a última jogada contra o São José Jets, isso não muda que o time de Campinas perdeu sua terceira partida na SPFL.

Mas mesmo sendo a única equipe com três derrotas em três jogos, eu vejo os Indians melhor que Storm e Santos. O ataque comandado por Elias mostra que tem várias armas para a unidade avançar em campo, inclusive com o jogo terrestre, que ainda pode ser mais explorado. A defesa começou mal a última partida, mas conseguiu se achar após o começo forte do Jets e não cedeu pontos no segundo tempo.

9 - Leme Lizards (1-2)

Nunca é fácil encarar o Weilers e a equipe Leme sentiu isso. Ao final do primeiro tempo, o Lizards perdiam por somente 10 pontos e tinham visto seu ataque produzir um touchdown, estando vivos na partida.

Mas a falta de um jogo terrestre para tirar um pouco a pressão das costas do QB Gabriel fez falta. Isso sem contar a dificuldade que é marcar esse sistema do Weilers, que consegue variar bem quem e quando correr com a bola. Os próximos dois jogos são as provas de fogo do Lizards (Ocelots e Spartans) e, para sonhar com uma vaga no Wildcard, vencer é obrigação.

8 - Ocelots (1-2)

Certo, foi contra o  Santos e sim, não foi um jogo ideal, mas a vitória veio. Com a volta de Derão para a posição de QB, consigo pelo menos ver o que o time imagina: correr e correr pesado. O camisa 1 tem mais dois jogos para se reacostumar a posição e tentar manter esse ataque e a equipe viva na competição..

A defesa teve seu melhor jogo, forçando turnovers nos momentos cruciais e segurando o Tsunami na única campanha que o time da baixada conseguiu avançar. Assim como Leme, restam dois jogos cruciais para decidir o futuro do Ocelots, contra Guardians e Lizards.

7 - São José Jets (2-0)

Antes de tudo, um jogo muito melhor do ataque. Meu maior medo era a mudança de QB, mas talvez tenha sido o que os Jets precisavam. Álvaro conseguiu desenvolver bem o jogo que conhecemos do time de São José e distribuir muito bem os passes.

Já a unidade defensiva sofreu mais do que na estreia, mas precisamos considerar também o adversário nessa equação. A pressão ao QB foi boa, forçando sacks em momentos chaves e até mesmo quase matando a jogada final da partida. Minha única preocupação é a secundária, que ainda vai encarar três ataques que passam muito bem a bola.

6 - Corinthians Steamrollers (1-2)

Minha aposta no Dragons contra o Steam não foi à toa. A equipe do Parque São Jorge tem potencial e consegue produzir em certos momentos, mas falta consistência e regularidade. 

A defesa, que já tinha sofrido contra um ataque que passava muito bem a bola, passou pelos mesmos problemas. E ainda podemos colocar na balança o jogo terrestre do Dragons, que jogou muito bem, e Klaus, que não teve dificuldade para marcar três TDs na defesa do Steam. 

O próximo jogo será contra o Jets, que vem embalado pela segunda vitória seguida. Se o Corinthians almeja uma vaga no Wildcard, precisa achar um jogo melhor no dia 15 em Taubaté.

5 - Spartans Football (1-1)

A mudança aqui se dá pela segunda derrota do Steam. O Spartans tem três jogos duros para lutar por uma vaga no grupo A e precisa, pelo menos, vencer dois.

E, mesmo tendo KC no comando, o ataque precisa de mais ritmo e formas de avançar, para tornar o QB um diferencial para momentos certos e extremamente necessários, não a única alternativa do time para produzir. Do lado defensivo, manter a evolução que vimos do primeiro para o segundo jogo é a chave para manter os espartanos na briga em qualquer partida.

4- Scelta Guardians (2-0)

Sem mudanças por aqui. As três equipes na frente do Guardians só mostraram em suas últimas partidas o que eu imaginava.

Para não passar em branco, acho que o Guardians têm mais chances de se preparar para o Weilers no dia 15, em Rio Preto, agora que o time tem mais uma partida para estudo e mostrou um pouco mais dos dois lados da bola.

3 - Moura Lacerda Dragons (2-0)

Logo depois da primeira semana eu comecei o discurso de que Steamrollers x Dragons seria o jogo que ia medir o termômetro das equipes e, no final das contas, foi o que aconteceu. Com um ataque muito equilibrado e que soube tirar tudo que a defesa adversária deu, o time do Dragons venceu e convenceu.

Matheus teve uma partida muito melhor como QB e o jogo terrestre funcionou mais uma vez muito bem, com direito a média de mais de 11 jardas por carregada. Outra coisa que cumpriu o esperado foi a atuação do WR Klaus, que teve até um touchdown alinhado como RB. Da parte da defesa, mais uma partida sólida, mas precisando de atenção em algumas situações claras de passe e manter o foco até o final do jogo.

2 - Guarulhos Rhynos (2-0)

A mudança aqui se dá pela boa partida do Weilers no último dia 24. Acho que os dois ataques estão no mesmo patamar mas cada um com seu diferencial positivo. Enquanto o time do interior têm mais formas e armas para correr bem com a bola, o ataque do Rhynos parece mais entrosado e com mais armas no jogo aéreo.

No lado defensivo da bola, seguem as mesmas preocupações da última lista e acho que o time só será colocado a prova realmente contra o Dragons. E não vejam o segundo lugar como algo ruim já que, se vencer seu próximo jogo, a equipe de Guarulhos já garante sua passagem antecipada para os playoffs. 

1 - Rio Preto Weilers (2-0)

Mesmo jogando melhor e pontuando mais, o time do Weilers sofreu mais uma vez com muitas faltas. Quem viu o duelo contra Leme sabe que o resultado final poderia ter sido ainda mais elástico se a equipe não tivesse cometido tantos "pequenos" erros.

Porém, são duas vitórias maiúsculas e mostrando evolução dos dois lados da bola, o que precisamos observar. Mais jogadores vão tendo oportunidade de mostrar serviços e a expectativa para o confronto contra o Guardians no dia 15 só aumentou.

E aí, você concorda com o power ranking? Compartilhe com seus amigos e colegas e não deixe de comentar!


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1 comentários

  1. O jogo entre o Steam e o Jets decide a terceira vaga no grupo B, o A ainda está embolado.

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